via DA TAILÂNDIA COM AMOR E HUMOR de Jose Martins em 30/08/09
Três detenções referidas na imprensa australiana:
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Polícia timorense usa força contra activistas que pedem "fim à impunidade "PÚBLICO - 30.08.2009 - 18h15
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Três camiões cheios de polícias timorenses apareceram hoje num parque de Díli para acabar com uma conferência de imprensa em que activistas pediam "fim à impunidade", relata o enviado do jornal australiano "The Age".
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Os activistas pediam em cartazes que as Nações Unidas interviessem para acabar com a impunidade em Timor-Leste, tendo três deles sido levados do local pela polícia, segundo contou ao repórter Jefferson Lee, um activista ido de Sydney.
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Pouco antes deste incidente, o Presidente José Ramos-Horta defendera "que o passado seja deixado para trás" e que não haja qualquer Tribunal Internacional para julgar os crimes cometidos durante os 24 anos de ocupação indonésia, incluindo por altura do referendo de há 10 anos, sob o desejo dos timorenses serem independentes.
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"Discordo da asserção simplista de que a ausência de justiça prossecutória alimenta a impunidade e a violência", disse o Chefe de Estado, que para além de uma série de outros exemplos perguntou se "houve um Tribunal Internacional para julgar o regime de Salazar por 50 anos de abusos e pelas guerras coloniais em África".
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* Título TLN
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Etiquetas: Timor-Leste
ESPERANÇA
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ESPERANÇA
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À MARGEM: De facto, em tempo, de quando o Dr. Ramos Horta lutava pela autodeteminação do Povo de Timor-Leste, tive grande admiração pelo laureado com o Prémio Novel da Paz (1996), mas com o correr do tempo e de sua actividade política, o encanto esfumou-se.
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Ora o Dr. Ramos Horta, foi tudo na vida: escritor, jornalistas, orador e mais o que as circunstância, de momento, se lhe ofereciam.
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Não sei aonde o Dr. Horta quer chegar quando designa o Tribunal Internacional para julgar os crimes de guerra, colonial, do regime de Salazar, em África.
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O Dr. Horta bem sabe e eu sei onde quer chegar (recebeu "benesses" e uns "trocos" do Presidente Samora Machel) que a guerra colonial foi imposta e as forças militares do regime de Salazar teriam que travar a matança de brancos, mulatos, pretos e de outras etnias que viviam nesses territórios, ultramarinos, onde a bandeira das quinas flutuava havia séculos.
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O Dr. Horta não pretende um Tribunal Internacional para julgar os crimes que as tropas da Indonésia praticaram em Timor-leste, durante a ocupação.
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Faz me lembrar a mesma acção do Rei Norodom Sihanouk, quando foi entronizado, depois da paz chegar ao Camboja que o passado deveria ser esquecido.
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Pois me parece que isso mesmo que o Dr. Ramos Horta pretende, para não humilhar a Indonésia.
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Evidentemente que os 200 milhões de indonésios, não são os culpados dos "massacres" e a morte de mais de 200 mil timorenses, mas aqueles que foram os responsáveis pelos crimes.
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Me parece que o Dr. Horta, vive o momento do Poder de chefia e nas tintas para a memória daqueles que foram mortos, inocentemente e carne para as balas.
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É que aqueles que lutam (seriamente ou ficticiamente fora do terreno) pela independência de um povo, também facturam com a morte dos mártires e deles fazem pau de bandeira.
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Não vou adiantar mais e fico por aqui.
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A história há-de julgar o Dr. Ramos Horta se bom, se digno do Prémio Nobel da Paz, ou se vive os momentos do clima da estação.
De Banguecoque
José Martins
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