via Sopas de Pedra de A. M. Galopim de Carvalho em 14/01/09
AS PRIMEIRAS OSSADAS de dinossáurios estudadas cientificamente eram vistas como sendo fósseis de répteis de proporções gigantescas, pelo que foram imaginados como monstruosos, medonhos, terríveis. Partindo desta convicção, Richard Owen, primeiro director do Museu de História Natural de Londres, atribuiu-lhes, em 1841, o nome por que ficaram conhecidos e que resultou da reunião de dois elementos: dino, do grego deinós, que quer dizer medonho, terrível, e sáurio, do grego saurós, que significa lagarto, réptil.
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A partir dos seus restos ósseos chegámos às imagens que hoje temos destes animais do passado. A configuração corporal das respectivas réplicas assenta em aturado trabalho de investigação científica. As texturas e as cores da pele são, porém, pura imaginação. Para além do estudo minucioso dos seus inúmeros fósseis, procura-se hoje conhecer os seus hábitos. Estudam-se os seus movimentos e modos de locomoção e especula-se sobre a sua fisiologia e o seu psiquismo.
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Os dinossáurios fizeram a sua aparição há cerca de 235 milhões de anos, no primeiro período da Era Mesozóica, ou seja, no Triásico. Viveram, diversificaram-se e expandiram-se em todos os continentes, durante cerca de 170 milhões de anos. Entre eles houve quadrúpedes gigantescos, herbívoros, uns com mais de 30m de comprimento e outros altos como um prédio de 4 andares, pesando dezenas de toneladas. Houve bípedes, uns herbívoros, outros carnívoros, numa imensa variedade de formas e tamanhos, desde os muito pequenos aos gigantescos e monstruosos.
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Os dinossáurios do nosso imaginário desapareceram, quase totalmente, repito, quase totalmente, há cerca de 65 milhões de anos, de forma abrupta, na sequência de uma grande catástrofe, à escala global (cuja causa continua a ser tema de preocupação dos cientistas) que vitimou cerca de três quartos dos grupos biológicos que então viviam. Durante muitos milhões de anos foram animais terrestres, alguns vivendo na proximidade de rios, lagos ou pântanos, como sucede a muitos animais dos nossos dias. Nunca foram, porém, animais marinhos e só no final da era mesozóica, ao evoluírem para as aves, foram voadores. Sabemos hoje que as aves são descendentes de um ramo de dinossáurios corredores e carnívoros que, afinal, não se extinguiu. Portanto, ao comermos peru ou frango, estamos a comer dinossáurios. Ao vermos uma avestruz estamos a ver o maior dinossáurio dos dias de hoje e ao ouvirmos um rouxinol, estamos a escutar o canto de um dinossáurio muito pequenino.
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Os dinossáurios continuam, pois, entre nós nos museus, no cinema, na banda desenhada, numa variedade imensa de artigos à nossa disposição no comércio e, ainda, bem vivos, por todos os lugares da Terra, representados pela imensa variedade das aves.
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A partir dos seus restos ósseos chegámos às imagens que hoje temos destes animais do passado. A configuração corporal das respectivas réplicas assenta em aturado trabalho de investigação científica. As texturas e as cores da pele são, porém, pura imaginação. Para além do estudo minucioso dos seus inúmeros fósseis, procura-se hoje conhecer os seus hábitos. Estudam-se os seus movimentos e modos de locomoção e especula-se sobre a sua fisiologia e o seu psiquismo.
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Os dinossáurios fizeram a sua aparição há cerca de 235 milhões de anos, no primeiro período da Era Mesozóica, ou seja, no Triásico. Viveram, diversificaram-se e expandiram-se em todos os continentes, durante cerca de 170 milhões de anos. Entre eles houve quadrúpedes gigantescos, herbívoros, uns com mais de 30m de comprimento e outros altos como um prédio de 4 andares, pesando dezenas de toneladas. Houve bípedes, uns herbívoros, outros carnívoros, numa imensa variedade de formas e tamanhos, desde os muito pequenos aos gigantescos e monstruosos.
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Os dinossáurios do nosso imaginário desapareceram, quase totalmente, repito, quase totalmente, há cerca de 65 milhões de anos, de forma abrupta, na sequência de uma grande catástrofe, à escala global (cuja causa continua a ser tema de preocupação dos cientistas) que vitimou cerca de três quartos dos grupos biológicos que então viviam. Durante muitos milhões de anos foram animais terrestres, alguns vivendo na proximidade de rios, lagos ou pântanos, como sucede a muitos animais dos nossos dias. Nunca foram, porém, animais marinhos e só no final da era mesozóica, ao evoluírem para as aves, foram voadores. Sabemos hoje que as aves são descendentes de um ramo de dinossáurios corredores e carnívoros que, afinal, não se extinguiu. Portanto, ao comermos peru ou frango, estamos a comer dinossáurios. Ao vermos uma avestruz estamos a ver o maior dinossáurio dos dias de hoje e ao ouvirmos um rouxinol, estamos a escutar o canto de um dinossáurio muito pequenino.
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Os dinossáurios continuam, pois, entre nós nos museus, no cinema, na banda desenhada, numa variedade imensa de artigos à nossa disposição no comércio e, ainda, bem vivos, por todos os lugares da Terra, representados pela imensa variedade das aves.
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