via DA TAILÂNDIA COM AMOR E HUMOR de Jose Martins em 24/04/09
Homenagem" ao 25 de Abril"
As bichas do nosso desconforto
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Quando vim de África, juntamente com as levas de famílias que de lá vieram também, nos aviões solidários dos TAP, que sucessivamente nos iam despejando cá, na debandada provocada pelo momento feliz que estamos todos a festejar pela trigésima quinta vez com o mesmo cravo rubro na botoeira, habituei-me às bichas da documentação necessária para as transferências dos adultos e das crianças – primeiro lá e depois aqui. Bichas longas, entediantes, morosas, vividas na surpresa do caos que sobre nós desabara com a descolonização.
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Muitos são os heróis que promoveram essa surpresa, bem galardoados pelos seus feitos heróicos em promoções, bons ganhos e perpetuidade na glória. Passado tempo, ultrapassadas as bichas da papelada para reorganização material da vida cá, outras bichas surgiram, mais longas e entediantes ainda, pois duravam o dia inteiro, com continuação, por vezes no seguinte, para se receber o vencimento, reduzido a metade, na situação de funcionários adidos. Eram as bichas no B. N. Ultramarino, ao Rossio, inicialmente, posteriormente transpostas para a FIL, com as avalanches em acréscimo imparável.
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Mas, enfim, a Pátria estendera-nos a mão, restava-nos cumprir e adaptar-nos. O sentimento envergonhado de equiparação com outras levas – de animais ou de desterrados Judeus - não ousávamos manifestá-lo, reconhecendo-nos numa posição infinitamente superior à daqueles, mimados nós outros no confronto.
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Adaptámo-nos. As bichas pararam, excepto as das greves aos produtos. Outras vidas se ergueram, na pretensa estabilidade trazida pela ajuda europeia. Mas a democracia por que os bem intencionados ou os fala-baratos lutaram, ruíra, no outro caos dos laxismos, que generalizaram a indisciplina moral e mental, levando à nossa miséria.
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Outras bichas se formaram e estas estão para se manter. Jovens sem futuro, velhos sem arrimo, os telejornais os mostram, maltrajados, infelizes, tristes, os filhos do nosso amor, que a Pátria, esgotada de recursos, porque houve quem os sugasse, não pode mais obter, desde que a prevaricação se institucionalizou. Custa olhar!
Berta Brás www.aloportugal.org/
Berta Brás www.aloportugal.org/
Um grupelho destes energúmenos criminosos
EM NOME DE UNS QUANTOS TOSTÕES, DESTRUÍRAM A MAIS ANTIGA NAÇÃO DA EUROPA.
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Conquistada a pulso firme homens de honra e coragem por Heróis sobre as suas vidas, com audácia e coragem, sofrimento e lágimas, sob juramento de lealdade, dedicação e amor na defesa ao serviço da sua Nação.
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Um exército é uma das bases da estabilidade, da confiança, da defesa, do respeito, da dignidade, do prestígio, do orgulho, da honra de qualquer Nação civilizada. Existem situações das quais inaptos não podem participar, mesmo na mais simples situação, os ignorantes não sabem como tratar, pior se torna quando ignorantes têm propensão ao crime organizado.
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No exército de Portugal existiram Heróis, homens com honra, coragem e patriotismo que deram e davam as suas vidas pela defesa da sua Pátria, mas todos nós sentimos como vítimas que nas suas fileiras perfilavam uma espécie de canalha, criminosa apátrida.
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Um grupo de soldados a 25 de Abril de 1974 – destes criminosos –, saíram de um qualquer quartel utilizando abusivamente de forma ilícita material de guerra que se encontra confiado a um exército e atentaram contra a Pátria, em paz (sim, paz !!! porque não se pode chamar guerra a focos de terroristas), utilizando esse material de guerra não para defesa da Pátria, mas, contra a sua própria Pátria (Crime de Lesa-Pátria, só assistido em Portugal como um país da Europa), e civilizado na altura).
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A causa!? Por mais erróneo que seja, por mais que às mentes e compreensão de milhões de portugueses seja repugnante a razão não se encontre uma justificação para tão desprezível e apátrida acto dizem eles: por reivindicação por aumento de salários !!!.
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Não atentaram contra uma entidade particular, utilizaram armas de guerra propriedade de um Estado para a defesa da sua integridade territorial como Nação e a paz dos seus povos.
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Poderemos imaginar fácilmente as consequências se um qualquer empregado para reinvindicar um qualquer status laboral ou aumento no seu salário o fizesse sob coacção pelo terror de uma qualquer arma de fogo,(na hipótese seria morto ou preso e expulso do local de trabalho) essa seria a justiça adequada, para um desequilibrado de índole criminosa.
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Um grupelho destes energúmenos criminosos, que pelo seu comportamento e participação na amputação da Pátria , e pelos consequentes dramas daí resultantes, são impróprios de viver paredes meias com pessoas que se bateram em defesa da mais antiga Nação da Europa.
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Se sem ambiguidades estes monte de excrementos que medraram entre a traição a hipocrisia e a vilania para esta escória da sociedade, o destino será o contentor dos resíduos da Pátria ou a valeta dos detritos da História, tornou-se no carrasco de um povo que foi grande e que desde 1974 definha, por lhe terem destruído a mística, anulado a personalidade e alienado o sentido Pátrio numa democracia imposta pelas prisões arbitrárias, por sevícias a civis e a militares feitas por energúmenos fardados; por esbulhos, por ocupações selvagens, por violação à justica, por espancamentos, por coacções psicológicas, por afrontas a gente humilde e honrada, não se pode dizer que este regime seja límpido e cristalino, como os intitulados pais da pequena pátria pretendem fazer crer.
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Entendemos nós que a democracia genuína não se impõe pela força das armas, nem pela constante mentira.Não foi o povo que se levantou e lutou pelo regime político em que vivemos desde 1974. A democracia que nos oprime psicologicamente emergiu de um golpe militar que teve origem em reivindicações de uns quantos ímprobos insanes malfardados. Enfraquecida a Nação, depauperado o sentido Pátrio, anestesiado o povo as perspectivas que se abrem aos portugueses são muito sombrias, pressagiando um colapso de consequências imprevisíveis.
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Os novos detentores do poder tentam iludir o povo fogem ao esclarecimento dos nefastos acontecimentos que fizeram submergir portugal num turbilhão de angustiados dramas sob constante ameaça vinda de fora da perda da própria nacionalidade.
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O pior que poderia ter acontecido a portugal e aos portugueses é o de terem sido sobrecarregados por um grupo de indivíduos desorientados pela ambição do mando, que à sombra de uma ideologia estranha a Portugal, cujos seguidores se tratavam por camaradas, desprestigiaram, empobreceram e reduziram Portugal a uma dimensão impensável.
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Que se poderá chamar a quantos contribuiram para tamanha tragédia se não Dejectos da sociedade. Cristina da Nóbrega- Monte Estoril Publicado no www.aloportugal.org
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Nota minha: Porque esta foi a realidade e a tragédia do 25 Abril de 1974, tomei a liberdade de transcrever as peças que foram publicada no website acima designado.
José Martins
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