via Estado Novo de Abrantes em 13/11/08
PONTE 25 DE ABRIL OU PONTE SALAZAR ?
Leiam e meditem sobre o que o próprio Salazar, na época, pensava sobre o assunto
Já tenho lido algures que existe um número de pessoas a tentar criar uma espécie de petição para que a actual Ponte 25 de Abril volte a chamar-se ponte Salazar.
Não querendo ser "desmancha prazeres", até porque não concordo com a acção nem discordo, apresento aqui o que Salazar pensava sobre o assunto:
O texto é retirado de uma das obras de Franco Nogueira (Expressões de Salazar de Fevereiro a Agosto de 1966)
Na época o estadista disse:
Bem! Isto só de um visionário como foi o Professor Doutor António de Oliveira Salazar.
A simplicidade de um homem na grandeza da obra.
Manuel Abrantes
Leiam e meditem sobre o que o próprio Salazar, na época, pensava sobre o assunto
Já tenho lido algures que existe um número de pessoas a tentar criar uma espécie de petição para que a actual Ponte 25 de Abril volte a chamar-se ponte Salazar.
Não querendo ser "desmancha prazeres", até porque não concordo com a acção nem discordo, apresento aqui o que Salazar pensava sobre o assunto:
O texto é retirado de uma das obras de Franco Nogueira (Expressões de Salazar de Fevereiro a Agosto de 1966)
Na época o estadista disse:
O "essencial, em todo o caso é ter pronta a Ponte".
E o nome?
"Vi num estudo que a Ponte tinha o meu nome. E, isso, não poderá ser, como expliquei ao senhor ministro das Finanças.
Se não há melhor, podemos chamar-lhe Ponte de Lisboa."
A titulo privado, acompanhado por Arantes de Oliveira, Salazar faz uma visita prévia à Ponte. Vê o seu nome escrito em letras de bronze e pergunta: " As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas ?". Porque ? " É que se estão fundidas no bloco de bronze vão dar depois muito trabalha a arrancar…"
Afinal, pela própria declaração do Chefe de Estado e nas lápides dos padrões, sempre a Ponte ficou a designada por Ponte Salazar.
"Teimosia do Presidente e do Ministro" , comenta Salazar, "mas é um erro" e explica:
" Acreditem: os nomes de políticos só devem ser dados a monumentos e obras públicas cem ou duzentos anos depois da sua morte. Salvo casos de Chefes de Estado, sobretudo se estes forem reis, porque então se consagra um símbolo da Nação. Mas se se trata de figuras politicas, como é o meu caso, então há que esperar, há que deixar sedimentar, e se ao fim de duzentos anos ainda houver na memória dos homens algum traço do seu nome ou da sua obra, estão até é justo que se lhe preste tal homenagem."
Depois, Salazar aponta o indicador num gesto de quem avisa. "… O meu nome ainda há-de ser retirado da ponte e por causa do que agora se fez, os senhores vão ter problemas". Repete: "os senhores vão ter problemas".
E o nome?
"Vi num estudo que a Ponte tinha o meu nome. E, isso, não poderá ser, como expliquei ao senhor ministro das Finanças.
Se não há melhor, podemos chamar-lhe Ponte de Lisboa."
A titulo privado, acompanhado por Arantes de Oliveira, Salazar faz uma visita prévia à Ponte. Vê o seu nome escrito em letras de bronze e pergunta: " As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas ?". Porque ? " É que se estão fundidas no bloco de bronze vão dar depois muito trabalha a arrancar…"
Afinal, pela própria declaração do Chefe de Estado e nas lápides dos padrões, sempre a Ponte ficou a designada por Ponte Salazar.
"Teimosia do Presidente e do Ministro" , comenta Salazar, "mas é um erro" e explica:
" Acreditem: os nomes de políticos só devem ser dados a monumentos e obras públicas cem ou duzentos anos depois da sua morte. Salvo casos de Chefes de Estado, sobretudo se estes forem reis, porque então se consagra um símbolo da Nação. Mas se se trata de figuras politicas, como é o meu caso, então há que esperar, há que deixar sedimentar, e se ao fim de duzentos anos ainda houver na memória dos homens algum traço do seu nome ou da sua obra, estão até é justo que se lhe preste tal homenagem."
Depois, Salazar aponta o indicador num gesto de quem avisa. "… O meu nome ainda há-de ser retirado da ponte e por causa do que agora se fez, os senhores vão ter problemas". Repete: "os senhores vão ter problemas".
Bem! Isto só de um visionário como foi o Professor Doutor António de Oliveira Salazar.
A simplicidade de um homem na grandeza da obra.
Manuel Abrantes
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