via INCONFORMISTA.INFO de Miguel Vaz em 14/06/08
"Naturalmente, o termo "reacção" tem em si mesmo um certo tom negativo: quem reage não tem a iniciativa da acção: reage-se, de forma defensiva, perante algo que já se afirmou de facto. É necessário pois precisar que não se trata de deter os avanços do adversário sem dispor de algo positivo. O equívoco poderia ser eliminado associando a fórmula de "reacção" à de uma "revolução conservadora", na qual é posto em relevo o elemento dinâmico, deixando de significar "revolução" a subversão violenta contra uma ordem legítima, mas uma acção projectada para pôr fim a uma desordem ocorrida, remetendo a uma situação de normalidade. De Maistre destacou que aquilo que se trata, mais que uma "contra-revolução" no sentido estrito, é o "o contrário de uma revolução", ou seja uma acção positiva que se remete às origens. É estranho o destino das palavras, "revolução" na sua etimologia original latina não queria dizer algo distinto; derivado de re-volvere, o termo expressava um movimento que remete ao ponto de partida, à origem. Portanto, justamente das origens se deveria obter a força "revolucionária" e renovadora, para actuar contra a situação existente."Julius Evola
in "Los Hombres y las Ruinas", Ediciones Heracles
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