quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Jornal Público - Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa.

Jornal Público - Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa.:

José Vítor Malheiros - Jornal Público - 11/09/2012
*O sonho de Pedro Passos Coelho*
«"Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa. se não damos cabo deles, acabam por nos arrastar com eles para o fundo. E de facto não os vamos matar-matar, aquilo que se chama matar, como faziam os nazis. Se quiséssemos matá-los mesmo era por aí um clamor que Deus me livre. Há gente muito piegas, que não percebe que as decisões duras são para tomar, custe o que custar e que, se nos livrarmos de um terço, os outros vão ficar melhor. É por isso que nós não os vamos matar. Eles é que vão morrendo. Basta que a mortalidade aumente um bocadinho mais que nos outros grupos. E as estatísticas já mostram isso. O Mota Soares está a fazer bem o seu trabalho. Sempre com aquela cara de anjo, sem nunca se desmanchar. Não são os tipos da saúde pública que costumam dizer que a pobreza é a coisa que mais mal faz à saúde? Eles lá sabem. Por isso, joga tudo a nosso favor. A tendência já mostra isso e o que é importante é a tendência. Como eles adoecem mais, é só ir dificultando cada vez mais o acesso aos tratamentos. A natureza faz o resto. O Paulo Macedo também faz o que pode. Não é genocídio, é estatística. Um dia lá chegaremos, o que é importante é que estamos no caminho certo. Não há dinheiro para tratar toda a gente e é preciso fazer escolhas. E as escolhas implicam sempre sacrifícios. Só podemos salvar alguns e devemos salvar aqueles que são mais úteis à sociedade, os que geram riqueza. Não pode haver uns tipos que só têm direitos e não contribuem com nada, que não têm deveres.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A bandeira do mar e do céu

A bandeira do mar e do céu:
Genoveva Mayer Ulrich, que usou o pseudónimo literário e mundano de Veva de Lima, mãe da educadora Maria Ulrich, presenciou em Dezembro de 1918 os festejos parisienses do fim da primeira guerra mundial. Do seu relato, publicado meses depois, num jornal de Lisboa, que permanece esquecido, reproduz-se um excerto que diz tudo sobre a emoção da autora ao avistar a mais linda bandeira nessa festa «quadro de epopeia».

                                                                                                     Vasco Rosa

Paris! — mirífico espectáculo! Nunca essa linda jóia citadina revestiu, nestas horas rápidas, mais fulgor na sua face explendente para esconder no mais profundo dos seus antros a miséria e a ruína que a devoram.
  Onze nações consteladas de fardas imortais espalham os seus exércitos em farândola gentil, como um espargir de flores que se desprendem pelo coração da França, pelas ruas de Paris. E nesse burburinho fantástico de idiomas infinitos, os mil fardamentos de todas as terras enxameiam com a sua mancha de sugestões épicas na multidão monstruosa que a rodeia. Paris, por momentos, parece estalar no apertão titânico do seu movimento, comparável a um areal monstro que se fosse engolfar na concha delicada de um rochedo.
[…]
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

OU DAMOS CONTA DOS PARTIDOS OU OS PARTIDOS DESTROEM PORTUGAL!

Temos mais um interessante e corajoso artigo do Ten-Cor. Brandão Ferreira cuja leitura recomendo vivamente. 

Para os mais apressados não deixem de ler e meditar na passagem que transcrevo a seguir e que se refere à génese do inglorioso, nefasto e vergonhoso golpe do 25 de Abril de 1974 que destruiu a Pátria e nossa Nação multisecular, pluriétnica e pluricontinental
«Chegámos a 1974 e uma pequena parte do Exército, entendeu, por razões que ainda não foram devidamente assumidas, fazer um golpe de estado. Ao contrário dos seus camaradas de 1926, não se percebeu muito bem o que possam alegar como justificação.
Todos os órgãos do estado funcionavam em pleno; não havia crise financeira nem económica; a ordem imperava nas ruas e nos lares.
A Nação encontrava-se em guerra e batia-se no seu melhor ia para 13 anos e não se pode admitir que profissionais do quadro permanente aleguem, porventura, estarem cansados de fazer a guerra.» 
Rui Moio

OU DAMOS CONTA DOS PARTIDOS OU OS PARTIDOS DESTROEM PORTUGAL!:
Este artigo foi publicado em 8 de Novembro de 2005, apesar da acção nefasta dos actuais Partidos, se fazer sentir hà muito. Presumo que agora já seja mais fácil perceber porquê.
As pessoas, por norma, indignam-se tarde e a más horas e nem sempre pelas melhores razões. E, por norma, também, os diferentes escalões hierárquicos teimam em fingir que não vêem/não entendem, e porfiam em atacar efeitos e não causas. Faz parte da natureza humana.
Não aprender nada, não faz parte da natureza humana".
Brandão Ferreira

“ho que cumpria aho bom governo”
D. Manuel I
Frase, que segundo Damião de Góis, o Rei teria proferido após ter reconhecido a Janes Mendes Cicioso, burguês de Évora, depois de este ser ouvido uma justificação do seu protesto contra um imposto real.
Não só lhe deu razão, como o louvou apontando-o como exemplo dos homens que pretendia ter junto de si, de modo a dizerem-lhe “...”
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Fonte: Blogue Adamastror, post de 19Set2012, post do Ten-Cor Brandão Ferreira

domingo, 16 de setembro de 2012

Que fazer? (O Pensamento de Salazar)


Arrancar o poder das mãos das clientelas dos partidos, pôr acima de todos os interesses o interesse de todos, o interesse nacional, tornar o Estado inacessível à conquista pelas minorias ousadas e mantê-lo em contacto permanente com as necessidades e as aspirações do país, organizar a nação de cima para baixo, com as várias manifestações da vida colectiva, desde a família até aos corpos administrativos e às corporações morais e económicas, e integrar esse todo no Estado, que se tornará assim a sua viva expressão, isto é, tornar real a soberania nacional.
António de Oliveira Salazar in «Salazar e a Revolução em Portugal» de Mircea Eliade.

Fonte: Blogue "Acção Integral, post de 14Sent2012.