Os três problemas portugueses: filosofia, história e futuro da Pátria (parte 4)
via Espiral Dourada de noreply@blogger.com (RS) em 30/01/09
Ensaio da autoria de António Quadros(publicado na Folha "57", n.º11 - Junho de 1962)
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Implicita e implicada na sua duração histórica e transiente, simbolizada na aventura, na viagem e na arte, a filosofia portuguesa sé no século XX surge à luz como uma realidade primeira em que as demais actividades devem mergulhar a sua ânsia de movimento e progressão. A filosofia portuguesa é o universal concreto, sendo a pátria o concreto que materializa e anima o universal sófico. A filosofia ecuménica, expressão do universal abstracto, sem base vitalista, é já uma utopia do passado.
O caos das políticas, das ideologias e das facções, terá o seu termo quando a pátria for pensada a partir de si mesma, quando o universal se assumir em suas determinações pátrio-sóficas.
(continua)
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