terça-feira, 13 de maio de 2008

E diremos o que Camilo pensava acerca dos republicanos...

Enviado para você por Rui Moio através do Google Reader:

via Estado Sentido de noreply@blogger.com (Nuno Castelo-Branco) em 12/05/08

"O meu ódio, grande, entranhado e único na minha vida, ao Marquês de

Pombal não procede do afecto ao padre nem do desagravo da religião: é por

amor ao homem. Reconhece que a realidade dos factos foi sacrificada a uma

bandeira que lhe emprestaram, porque a Democracia... repele o meu livro da

sua estante de história, e não lhe dará sequer a importância de o ler. Quanto a

refutá-lo, a Democracia não gosta de ilaquear as suas teorias abstractas na

rede da pequena história, feita das malhas dos argumentos sediços. Ela tem

uma ideia, um simbolismo a que chamou – Marquês de Pombal, adulterando-o

até às condições fabulosas do mito... se os ultra-liberais de 1882 estão com o

Marquês de Pombal, quem nos afirma que as confederações republicanas e

ateístas de 1982 não hão-de estar com os jesuítas? As situações parecem-me

equivalentes nas paralelas do absurdo" (Camilo Castelo Branco, ao fazer o

Perfil do Marquês de Pombal). 1882

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