quarta-feira, 7 de maio de 2008

O General Diogo Neto e a guerra do Ultramar

Enviado para você por Rui Moio através do Google Reader:

via nonas de nonas em 06/05/08
«Na verdade, estas guerras raramente se ganham militarmente embora possam perder-se militarmente. Não era este o nosso caso. Em Angola a situação estava completamente controlada: a FNLA estava totalmente paralisada e a UNITA opunha-se ao MPLA que, por sua vez, quase não tinha expressão armada. Controlada estava também a situação em Moçambique, como se prova pela construção de Cabora-Bassa. Na Guiné a situação era sem dúvida muito complicada, em virtude das características do terreno, muito cortado pelas linhas de água e pela grande variação das marés, que chegam a cobrir um terço do território. O inimigo, apoiado em bases nos territórios do Senegal e na Guiné-Conakry, a coberto da densa vegetação e dispondo de armamento muito sofisticado - SAM/7, Foguetões 122, RPG-7, Morteiros 120, etc., - era na realidade um osso muito duro de roer.»
General Diogo Neto
In jornal Novo Século, n.º 1, 15.11.1981.

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