quarta-feira, 21 de maio de 2008

"CARTA DE MARCOS FLAVÍNIO, CENTURIÃO DA 2ª COORTE DA LEGIÃO AUGUSTA, A SEU PRIMO TERTÚLIO, QUE FICOU EM ROMA"

Enviado para você por Rui Moio através do Google Reader:

via CÓDIGO INCORRECTO de TRIARIO em 17/05/08
"CARTA DE MARCOS FLAVÍNIO, CENTURIÃO DA 2ª COORTE DA LEGIÃO AUGUSTA, A SEU PRIMO TERTÚLIO, QUE FICOU EM ROMA"

Tinham-nos dito, no momento em que deixámos terra natal, que partíamos em defesa dos direitos sagrados que nos são conferidos por tantos cidadãos instalados lá longe, tantos anos de presença, tantos benefícios concedidos às populações que têm necessidade do nosso auxílio e da nossa civilização.
Pudemos verificar que tudo isso era verdade, e, visto que o era, não hesitámos em derramar o imposto de sangue, em sacrificar a nossa mocidade, em imolar as nossas esperanças.
Não deploramos nada, mas, enquanto aqui somos animados por este estado de espirito, dizem-nos que aí em Roma se sucedem as intrigas e as conspirações, se desenvolve a traição e que muitos, hesitantes e perturbados, cedem com facilidade às piores tentações de abandono e aviltam a nossa Nação.
Não posso acreditar que tudo isso seja verdade, até porque outras guerras ainda muito recentes nos mostraram como podia ser nefasto semelhante ambiente humano e a que abdicações ele nos poderia conduzir.
Suplico-te, pois, caro primo, que, o mais breve possivel, me tranquilizes e me digas até que ponto os nossos concidadãos nos compreendem, nos defendem e nos protegem, como nós próprios protegemos a grandeza do império.
Se tudo fosse diferente, se tivessemos de deixar em vão os nossos esqueletos embraquecidos sobre as imensidões africanas e asiáticas, então Roma, a descuidada, veria abater-se sobre ela a cólera das legiões.

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