A imprevisível “agenda” da história
via Centenário da República by joao.tavora@netcabo.pt (João Távora) on 11/2/08
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A respeito da revolução de 14 de Maio de 1915, escreve a condessa de Mangualde numa carta ao seu marido deportado:
Vivemos numa atmosfera de terror, em que só se ouve falar em tiros e mortos.
O drama do João de Freitas foi horrível. Hoje diz o Diário de Notícias que foi morto a tiro no Porto o Homero de Lencastre. De certo que esse merecia castigo, mas a facilidade com que se manda assim gente para o outro mundo, faz estremecer. Parece impossível que este Portugal seja o mesmo que ainda há dez anos era a terra mais pacata e mais sossegada do mundo. Que responsabilidade medonha têm os que transformaram o bom povo português nas feras que agora andam por aí!
Memórias da condessa de Mangualde – Quetzal editores, Fevereiro 2002
Vivemos numa atmosfera de terror, em que só se ouve falar em tiros e mortos.
O drama do João de Freitas foi horrível. Hoje diz o Diário de Notícias que foi morto a tiro no Porto o Homero de Lencastre. De certo que esse merecia castigo, mas a facilidade com que se manda assim gente para o outro mundo, faz estremecer. Parece impossível que este Portugal seja o mesmo que ainda há dez anos era a terra mais pacata e mais sossegada do mundo. Que responsabilidade medonha têm os que transformaram o bom povo português nas feras que agora andam por aí!
Memórias da condessa de Mangualde – Quetzal editores, Fevereiro 2002
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