domingo, 27 de julho de 2008

Em jeito de guisa [crítica ao artigo "Angola não é nossa" de Fenanda Câncio]

"Angola não é nossa"
via cinco dias by Fernanda Câncio on 7/24/08

Em jeito de guisa por Cristina da Nóbrega

via nonas by nonas on 7/26/08

Recebi da Exma. Senhora D. Cristina da Nóbrega, ex-participante de Salazar, o obreiro da Pátria, este texto sobre os dislates que Fernanda Câncio publicou sob o título "Angola não é nossa" do Diário de Notícias.
Tudo natural e normal num país em que se defende a liberdade de expressão e onde todos opinam, até mesmo aqueles - raros - que o fazem acertamente.

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«Todos nós sabemos que em Portugal os ditos "jornalistas" do pós-25 de Abril, saídos das escolas "aviários" do jornalismo de propaganda da esquerda", são péssimos, desinformados e maus profissionais, (os bons profissionais do jornalismo, esses que existem, são censurados). De entre estes "jornalistas" saídos dos "aviários" esquerdistas democratas, uma há que dá pelo nome de Fernanda Câncio escreve umas prosas, (falhas e todas elas contraditórias), num jornal diário e vai daí que outros jornais ao descobrirem uma tal escrita tão inédita, qual obra-prima e extraordinária reforçam o fenómeno publicando também a tal prosa, como impacto à descoberta das Bermudas, são muito interessantes no ponto de vista analítico, mas nem por isso, deixam de ser duvidosas e análogas às verdades.
Ousei extrair dessa mesma prosa, algumas frases curiosas escritas no tal jornal diário, pela tal "jornalista" Fernanda Câncio.
Desta escrita salta à vista a frustração, a negação, a rejeição e a grandíssima contradição.

«Nunca fui a Angola, nem em trabalho nem em férias - e tenho pena.»
O menino d' Ouro não a convidou a ir na comitiva a Angola?... Como foi possível ele fazer-lhe uma coisa destas?... Que lástima no que é que dá passar de pretenso "engenheiro", a Ouro… Já não liga ao cobre, veremos se na ida do Ouro a Angola não vai passar a Diamante.

«Não nasci lá, como tantos portugueses, nem deixei lá saudades, pertences, fortunas ou amores, nem perdi lá um parente ou uma parte dele. Não tenho mágoas angolanas - nem, já agora, moçambicanas, guineenses, cabo-verdianas ou são-tomenses.»
Aqui esqueceu-se de Timor, imperdoável…

«Os países africanos de expressão portuguesa não são para mim diferentes de tantos outros países, africanos ou não.»
Pelas mãos criminosas e apátridas dos seus amigos hoje "democratas", Angola no território em que foi transformado, também a mim não me diz nada, também para mim é um qualquer país africano. Mas não era… Era um território cosmopolita de raiz portuguesa.

«Não me assaltou nenhuma nostalgia colonialista nos que visitei, Moçambique e Cabo Verde.»
Esta "jornalista" deve de viver de experiências transcendentais, porque nunca alguém que nunca viveu, conheceu ou sofreu na sua vida ou na sua pele as nossas províncias do Ultramar, nunca poderão sentir seja o que for como laços de territórios pertença de Portugal.

«Não senti nada de especial a não ser, em Moçambique, uma mágoa parecida com remorso herdado perante a miséria, os escandalosos fossos socioeconómicos e a subserviência do povo perante "os brancos". Mas isso já sentira noutras partes de África - alguém chamou a isso "o remorso do homem branco" (neste caso, de mulher, e morena).»
Será que as tais mulheres morenas, são as negras?... Mas, onde está a subserviência?... Será que elas, centenas delas, quando casavam ou viviam maritalmente com o homem branco e tinham vários filhos do homem branco, entrava nesta situação a tal subserviência!!!?... Não… decerto que ela não se refere aos portugueses, provavelmente estará a referir-se sobre a tal subserviência dos negros de Angola aos negros do MPLA, aos comunistas, aos socialistas, aos americanos, aos chineses, aos brasileiros, aos judeus, aos tiranos.

«Basta-me saber que não há eleições no país desde 1992 para não gostar do Governo nem do presidente.»
Quem foram os honrados e grandes políticos que instalaram no poder estes homens do MPLA?... Não sabe, claro que não sabe, como "jornalista" é uma fraude.

«(…)"os portugueses" - tenhamos "lá andado" 500 anos como não.»
Este "lá andado" 500 anos, é a prova dos nove da absurda ignorância desta pretensa "jornalista" amiga do pretenso "engenheiro e de pretensões em pretensões" lá vão eles andando", por Portugal.

«Portugal colonizou e descolonizou, Angola é dos angolanos.»
Portugal colonizou!!!... Provavelmente… Mas garanto-lhe que não "descolonizou".
Angola foi sempre dos angolanos portugueses, tenho documentos que rezam, que são testemunhos, feitos legalmente sob as leis da Constituição de Portugal e que provam que Angola era dos angolanos portugueses, pese que em 1961 os negros do Congo Belga invadiram Angola para assassinarem o povo português, instruídos e às ordens dos americanos e dos soviéticos.

«Façam-se negócios, certo. Apertem-se mãos, assinem-se acordos. Defenda-se isso a que se chama "o interesse português". Mas, por favor, não exagerem.»
Eu aperto a mão, a qualquer um deles, defendendo o interesse português de toda a minha família, em que se assumam acordos de restituírem o legado e bens de toda a minha família roubados expropriados e ocupados abusiva e criminosamente.
E prometo que não exagero.
Mas, por favor, poupe-nos a todos nós das suas paupérrimas prosas.»

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